Viabilizar a <i>CNB-CAMAC</i>

Trezentos trabalhadores da CNB-CAMAC e alguns familiares concentraram-se em protesto, dia 9, junto à Câmara Municipal de Santo Tirso, por estarem há três meses com salários em atraso e com o subsídio de férias por receber, estando a produção parada desde dia 1. A dívida aos trabalhadores é calculada em 1,2 milhões de euros.
Na acção, que contou com a intervenção solidária do deputado do PCP, Honório Novo, os trabalhadores exigiram do Governo apoios necessários à continuidade da empresa que é a única, totalmente portuguesa, na fabricação de pneus.
O coordenador do Sindicato do Sector Químico do Norte, Sinorquifa/CGTP-IN, Ribeiro dos Santos, afirmou à Lusa que o Governo devia permitir o acesso da CAMAC à nova linha de crédito criada para apoio às PME, através do Quadro Estratégico de Referência Nacional (QREN). Esta medida de excepção daria acesso aos fundos comunitários, uma vez que a empresa tem cumprido as suas obrigações com o Estado.
A CAMAC fez parte do Plano Mateus, nos anos ’90, e desde essa data tem vindo a regularizar as suas dívidas ao fisco e à Segurança Social, sendo a actual crise motivada pela valorização do euro face à libra, uma vez que 65 por cento da produção anual de 750 mil pneus é exportada para Inglaterra, explicou o dirigente sindical, recordando que o Sinorquifa também solicitou a abertura de uma linha de crédito da CGD, para evitar o encerramento.
Em Junho, os trabalhadores participaram na manifestação do PCP contra o desemprego, a pobreza e a exclusão social, nesta localidade, que tem a mais elevada taxa de desemprego do País.


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